Amersfoort
- asduarte79
- 11 de ago. de 2014
- 2 min de leitura
No fim de semana resolvemos enfrentar a chuva matinal e dar um passeio. Resolvemos dar um voto de confiança à Azeitona, deixando-a umas horas sozinha e saímos até à estação de comboios, rumo a Amersfoort, a pouco mais de 1 hora daqui. Antes de irmos lemos algumas informações na internet, até porque nos próprios locais a informação existente resume-se ao holandês. Assim, ficamos a saber que Amersfoort é a segunda maior cidade da província neerlandesa de Utrecht, destacando-se por ser igualmente um importante centro de convergência de vias férreas e rodoviárias. Os dados da região datam de cerca de 1000 a. C., mas o nome Amersfoort (que significa Forte do rio Amer, hoje escrito rio "Eem"), só aparece a partir do século XI. A torre Onze-Lieve-Vrouwetore ("Torre de Nossa Senhora") é uma das mais altas torres de igreja do país, com 98 m. A construção da Igreja e Torre começou em 1444. A Igreja foi destruída por uma explosão em 1787, mas a Torre foi poupada. O centro histórico medieval da cidade vale a pena ser visitado. As casas têm traços característicos dessa época, assim como é possível ver algumas antigas casas judaicas.
Uma curiosidade, de acordo com a informação do Wikipédia: no dia 18 de agosto de 1941 foi estabelecido na cidade um campo de concentração pelas tropas de ocupação nazi. Funcionou como "campo de internação" para "reféns" e também como "campo de proteção", "campo de trânsito para jovens" e "campo de treino de trabalhadores" do regime nazi. Amersfoort foi também lugar de execuções. Até a entrega do campo à Cruz Vermelha neerlandesa em 20 de abril de 1945, foram ali executados 32.500 pessoas. Em alguns períodos o campo serviu como "campo de detenção" para mulheres e crianças com nacionalidade norte-americana. Depois da guerra, o nazi Karl Friedrich Titho foi condenado a seis anos de prisão pelas execuções em Amersfoort.
É uma cidade que vale a pena visitar - a entrada imponente, o canal onde circulam alguns pequenos barcos com turistas, a traça antiga das casas, que contrasta com o aglomerado de lojas e com o movimento das ruas, o mercado junto à igreja e o cheiro a torrão que daí provém...
Embora as construções das diferentes cidades holandesas sejam em tudo semelhantes, há sempre pormenores que me encantam, seja o arco gótico de uma casa, as flores que decoram as pontes junto ao canal, a mesa de uma esplanada cuidadosamente decorada, a senhora que passeia de bicicleta transportando um grande cesto de alfazema, a estátua com olhos de luz vermelha junto ao pequeno barco, os fantásticos gelados italianos saboreados ao fim da tarde, ...
Seguem-se algumas imagens da cidade:










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